quinta-feira, 5 de maio de 2011

a nostalgia,

é uma coisa excêntrica, diferente, porém que me faz companhia nos meus mais obscuros dias, dias ao qual me encontro recolhida, pensando nas coisas mais fúteis, ou talvez inúteis da vida. muitas vezes porém penso nas coisas complexas, e me encontro num fundo reconvexo das coisas efêmeras, essas sim, pois, permanecem claras, podemos dizer que quase transparentes aos olhos das pessoas que tem sensibilidade á reconhecer as coisas simples da vida. Sendo que certas pessoas nao conseguem perceber certos gestos que por mais que sejam pequenos, podem ser de grande significado. E a nostalgia continua aqui, abraçada a mim, como se nao quisesse soltar, ou como se quisesse ter a minha companhia por todo o tempo, e eu nao a desprezo, pois se ela se for, sei que ficarei sozinha, aqui, posso até ficar deprimida, pois eu nao gosto de ficar á sós com a solidão, ela é traiçoeira, e pode querer arrancar, por tal brutalidade uma lágrima minha, porém, as minhas lágrimas, essas sim, só devem ser derramadas por um motivo grande, e muito especial, pois se nao for essencial, elas nao devem ser gastas, nao quero ficar seca por dentro, e nao quero ser incapaz de derramar uma lágrima, pois as lágrimas derramadas, essas são o melhor ato de carinho que podemos transmitir, economizando várias palavras. [ Manuelle di Castro. ]

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